Devir é um conceito da Filosofia e denomina transformação intensa da vida, a partir dos encontros que construímos. Inspirados por este conceito, oferecemos nosso espaço e nosso trabalho para que possamos produzir transformações, as quais sejam por uma vida alegre, criativa e engajada social, política, ecológica e eticamente.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Silencioso vaga-lume: divulgando o blog de um aluno-amigo / amigo-aluno



Aquele aluno tem cara de peladeiro
gel no cabelo
riso e óculos escuros
Marra falsa

Política de quem sente
silencioso
e forte

Um professor só ganha o melhor dele
quando sabe escutar que o tom é outro
encaracolado nas sensações
Ele é um dos raros
dos poucos
dos que jorram como um rio bebê

Vale a pena ser professor,
porque tem alguns destes erros secretos
Que precisam ser deseducados
para virarem pedriscos avermelhados
e nos emocionar
com cores rubi
nuances Rubim!

____ ,, ____

Esta é uma pequena dedicatória ao blog de um aluno/amigo e poeta, que muito pouco participava das aulas com falas, mas era o tempo todo perfurado pelos conceitos que eu levava.

Estou ajudando a divulgar este blog nascente (http://rubincarvalho.blogspot.com), justo na época do natal. Realmente, ainda vale dar outros sentidos mais delicados e intensos à palavra natal!!

3 comentários:

Ângela Vieira disse...

Que belo encontro de perfurações subcutâneas, areja e avoluma corações. Pra quem sabe, a net possibilita raridades.A prática-professor passa pela arte de dialogar. Me alegra este luminoso encontro.

Rubin Carvalho disse...

Não me esqueço de quando me disse (não necessariamente com essas palavras) que as vezes pra viver é necessário se fazer de bobo e lutar mesmo que em silêncio...

Bom, essa falsa marra ou marra falsa, retrata um pouco disso. Eis a vida em sociedade, ainda tenho muito que aprender...

Não vou limitar meu comentário, dizendo que fiquei feliz com a consideração feita por ti, porque o simples fato de conceituar felicidade, nota-se de passagem que ela já fora morta, pois ficou em um tempo que já ocorreu!

A questão aqui é atemporal, são marcas e nuances que se tornam presentes em mim e que me deixa muito grato, não apenas por tal feito, mas por ajudar a lapidar esta pedra.

Saudações meu caro.

Fernando Yonezawa disse...

Oi Rubin!!
Seja bem-vindo ao nosso blog!
E sejam sempre bem vindas as suas poesias e sensibilidade.

Sim, precisamos de máscaras, mas de máscaras sinceras, vestidas de corpo inteiro, que não encubram nada, por trás da qual não haja nada, senão aquilo em que a própria máscara nos transforma.

Grande abraço!!