Devir é um conceito da Filosofia e denomina transformação intensa da vida, a partir dos encontros que construímos. Inspirados por este conceito, oferecemos nosso espaço e nosso trabalho para que possamos produzir transformações, as quais sejam por uma vida alegre, criativa e engajada social, política, ecológica e eticamente.

sábado, 21 de janeiro de 2012

Como avaliar a contemporaneidade?


Caros amigos, parceiros e simpatizantes de nosso trabalho:

Discutam conosco sobre um impasse. Ajudem-nos a pensar.
O que caracteriza a contemporaneidade(ou a pós-modernidade)?

Seria o reinado absoluto do niilismo, do reacionarismo cada vez mais sutil, do desamor e da falsa liberdade, disfarçada em consumo e democracia burguesa, como dizem alguns autores? (Bauman, os próprios Guattari e Deleuze em muitas passagens) Adiantamos que temos um pendor por este modo mais crítico de ver.

Ou, então, como dizem alguns outros, a era da globalização é uma era como jamais se viu, toda povoada pela possibilidade de câmbios culturais, conceituais; tempo da multiplicidade, em que há sempre a possibilidade do inesperado, do acontecimento, da liberdade intersticial, muitas vezes facilitada por todo aparato tecnológico atual?

GOSTARÍAMOS MUITO DE DISCUTIR ISSO COM VOCÊS, menos para adotar uma posição fixa e mais para ter clareza de coisas que talvez estejamos deixando passar sem prestar atenção. COMPARTILHEM CONOSCO SEUS SABERES E CONCEITOS.

Mas pedimos gentilmente que tomemos o cuidado de não transformar esta discussão no reino das opiniões, vulgo democracia burguesa e midiática. É exatamente isso que Deleuze chamava de doxa, o reino do senso comum, do bom senso, a coroação do direito à opinião individual!

Sabemos que em alguns momentos somos panfletários... mas antes a militância do que a reticência, a covardia da neutralidade, ou pior, o narcisismo da opinião "própria".

Abraços cordiais!