Dias
26 e 27 de maio estivemos no Senac de Rio Verde - Goiás realizando o Workshop
de Esquizo-análise com graduandos, professores e profissionais psicólogos
formados pela FESURV (Universidade de Rio Verde).
Trabalhamos
o tema Morte e Vida: por uma educação dos
afetos, por uma clínica da diferença, de modo que pudemos, ao longo dos
dois dias, ir construindo – e, por conseqüência descontruindo – outros modos de
relação pautados na potência e na produção de diferença. Pudemos inventar e
construir uma educação dos afetos e um clinica da diferença que não fosse apenas um conteúdo a ser apreendido por uma
escuta usual.
Foi
surpreendente a maneira como as pessoas foram se engajando nesse outro modo de
relação com a produção de saber que passava pela experimentação, pela
experiência do corpo nessa relação de afetar e ser afetado.
Produzimos
ali, entre nós, outros jeitos de olhar, de falar, de se perceber no coletivo e
produção desse coletivo. Nos dispomos ao risco, nos arriscamos a arrancar as “roupas”
que normalmente nos deixam constrangidos e fomos entrando no mar das forças do
afetar e ser afetado. Sentimos no corpo a potência de outras maneiras de se
encontrar e pudemos experienciar outros tipos de morte a partir da vida. Mortes
como afirmação da vida.
Fica
a vontade de retorno e gratidão pelo apoio, carinho e dedicação de Camila,
Larissa e Nathália da FESURV que trabalharam muito para que este work
acontecesse, pela atenção de Mariza que nos recebeu no Senac. E agradecemos
também e somos gratas pela disponibilidade, carinho e abertura ao desconhecido
por parte da(o)s participantes.
Grande abraço a todas e todos que tornaram este work surpreendente
Ângela Vieira e Juliana Bom-tempo
5 comentários:
"Produzimos ali, entre nós, outros jeitos de olhar, de falar, de se perceber no coletivo e produção desse coletivo. Nos dispomos ao risco, nos arriscamos a arrancar as “roupas” que normalmente nos deixam constrangidos e fomos entrando no mar das forças do afetar e ser afetado. Sentimos no corpo a potência de outras maneiras de se encontrar e pudemos experienciar outros tipos de morte a partir da vida. Mortes como afirmação da vida."
Isso não aconteceu só nesse work em Rio Verde.. aconteceu também nesse que tivemos nesse final de semana em Campinas. Foi muito bom! Pude morrer e nascer de novo. Ainda estou afetada, e sem palavras para o que aconteceu.. só quem esteve lá pode me entender..
Nossa Mariana, que bela fisgada escrevemos há alguns meses atrás este textinho e ele se mantém atual, coisa linda né!
Isso nos mostra que morrer há de ser belo, se esse morrer for por aumento de potência de vida.
Grata pela partilha, pela passagem carinhosa e atenta.bjss
Tava olhando os post's do blog, e quando cheguei nesse post, bem nessa parte eu fiquei chocada. Era o que estava expressando em palavras tudo que nos aconteceu. Tudo mesmo, desde a parte de morte e vida,nascer, até a parte do mar, incrível! Parecia ter sido escrito para o nosso work, tudo! Não encontraria outras palavras a não ser essas...
Eu que agradeço por ter nos proporcionado esse momento belo, essa renascimento.. Aguardo mais! rs'
Beijos
Beijos no coração, Mariana.
Tuas palavras são um aconchego e um respiro por continuar abrindo-me para esse imenso mar de afectos que é a vida.
Até breve!!
Nossa gente, incrivel isso!!! Parece que houve uma attualização inesperada do que trabalhamos em Goiás. A morte como potencia de vida a compater as mortes por paradas que nos adoecem. Matar o que nos trava, o que nos prende, o que nos cala, o que nos estabiliza. Cair no barco da travessia, atravessar o caos. Lindo!!!!!! Emocionada! Grata Anjo, Mari, Fer, Cris, Marília, Henrique, Virginia, Hugo, Julia, Gabriela, Lívia, Antonio, Silmara, Caio, Rubens, Lorraine, Junia, Limersi, Fernanda, Beatriz...
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