Só o vivente performatiza...
Quantas doses de
crueldade são necessárias para que um novo regime de relação possa desabrochar.
Quantas doses de
delicadeza são necessárias
para enterrar os esperneios do medo e da calculada fragilidade
para enterrar os esperneios do medo e da calculada fragilidade
Um rasgo
furioso e silencioso fez partir nosso cansaço, nos
assumir em nossas feias cores, sem piedade.
Fez a força de viver inventando exigir nossos corpos.
Uma porção de impossíveis desabou nosso teto e ruiu até nossa insana consciência.
Juntos fizemos um teco de tempo sem história
As palavras são tigelas pequenas, jarros estreitos...
E só se leva daí poesia, que é quando o verbo transborda, a letra fica em carne viva
E fizemos... morrer um tanto dessa
nossa humanidade arisca, diminuta e boa
moça. Morte vivaz, insurgência do vigoroso
Aos que estiveram conosco nessa construção
nosso cordial e afetuoso agradecimento!
nosso forte e frontal abraço!
nosso forte e frontal abraço!
fotos: Juliana Bom-Tempo
texto: Ângela Vieira e Fernando Yonezawa
2 comentários:
Quero expressar o carinho que senti
dos queridos amigos que estiveram na Clínica Poética.
Somando para transformar.
Com a valentia
de quem não se ignora
pelo convencional,
pelo bem visto.
Com a alegria de quem acredita
na beleza
do novo
e do sincero.
Sentindo na alma,
e expressando
no corpo.
Corpo a corpo.
Com a motivação
em impulsionar para a vida,
com coragem,
para ser vivida
e não, temida.
André
André,parceiro de vida compartilhada em Campinas.
Tuas palavras me emocionaram, que lindo, cara!! Muito tocante.
Saiba que fiquei muito contente em tê-lo conosco,sinto em ti que nossa história está aí.
De nossa vida compartilhada,ficou a luta por alimentar a coragem e criar outras zonas sensíveis no corpo.
Estamos juntos nessa meu caro!
Abraço carinhoso em ti.
Postar um comentário